Até agosto serão lançados quatro DVDs. Trata-se de documentário sobre o instrumento de percussão Sopapo. A informação é do músico e poeta Richard Serraria, que esteve participando do Fórum Social das Periferias em fevereiro. No Loteamento Dunas houve a inclusão da Casa Brasil – sediada no Comitê de Desenvolvimento do Dunas (CDD) – na Rede Sopapo. Conforme Richard, desde dezembro está organizada rede cujo objetivo é resgatar a história e valorizar o tambor considerado como patrimônio nacional. Lançada em Porto Alegre, a Rede teve início reunindo o Ponto de Cultura Ventre Livre, Coletivo Catarse de Comunicação e o Quilombo do Sopapo. Conforme Richard – músico que já recebeu quatro prêmios Açorianos -, a ideia é prosseguir ampliando a Rede através de adesões comprometidas com a cultura da comunidade negra.
DOCUMENTÁRIO está sendo viabilizado através de recursos do Ministério da Cultura. Nos DVDs, diz Richard, constarão desde pesquisa histórica, cartilha com os toques, partituras e uma demonstração acerca da confecção do instrumento. Para o trabalho de “luthier”, a equipe contou com a colaboração do Griô “Mestre Baptista”. Em 1999, Baptista ministrou oficinas de confecção do tambor, iniciativa que integrou o então projeto Cabobu. Idealizado pelo músico pelotense Giba Giba, o Cabobu teve duas grandes celebrações públicas em 2000. Após dez anos, no entanto, o “Sopapo” foi novamente sendo esquecido. Com a Rede, porém, ressurge fortalecido pela mobilização de lutadores sociais.
HISTÓRIA – O pesquisador Adão Monquelat está oferecendo novas fontes para a compreensão da formação histórica de Pelotas. Em seus dois livros recentes “Notas à margem da história da escravidão” e “Senhores da carne – charqueadores, saladeristas e esclavistas”, o autor questiona narra safadezas dos vultos sacralizados pela história oficial. Richard esteve em contato com Monquelat e foi informado sobre uma possível origem uruguaia do Sopapo. Através de dicionário publicado em Montevidéu, o músico encontrou dados acerca de tambor “gigante” usado no Candombe. São informações que remontam ao século 18. Assim, anteriores ao relato do historiador Carl Siedler de 1820, que seria o autor do primeiro relato sobre a música em Pelotas.
DOCUMENTÁRIO está sendo viabilizado através de recursos do Ministério da Cultura. Nos DVDs, diz Richard, constarão desde pesquisa histórica, cartilha com os toques, partituras e uma demonstração acerca da confecção do instrumento. Para o trabalho de “luthier”, a equipe contou com a colaboração do Griô “Mestre Baptista”. Em 1999, Baptista ministrou oficinas de confecção do tambor, iniciativa que integrou o então projeto Cabobu. Idealizado pelo músico pelotense Giba Giba, o Cabobu teve duas grandes celebrações públicas em 2000. Após dez anos, no entanto, o “Sopapo” foi novamente sendo esquecido. Com a Rede, porém, ressurge fortalecido pela mobilização de lutadores sociais.
HISTÓRIA – O pesquisador Adão Monquelat está oferecendo novas fontes para a compreensão da formação histórica de Pelotas. Em seus dois livros recentes “Notas à margem da história da escravidão” e “Senhores da carne – charqueadores, saladeristas e esclavistas”, o autor questiona narra safadezas dos vultos sacralizados pela história oficial. Richard esteve em contato com Monquelat e foi informado sobre uma possível origem uruguaia do Sopapo. Através de dicionário publicado em Montevidéu, o músico encontrou dados acerca de tambor “gigante” usado no Candombe. São informações que remontam ao século 18. Assim, anteriores ao relato do historiador Carl Siedler de 1820, que seria o autor do primeiro relato sobre a música em Pelotas.
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